O trabalho levou-me este domingo às festas de Santo André, em Mesão Frio. Já estive em muitas festas populares, mas o concurso de gado que ali teve lugar foi particular.
Por algumas horas senti-me transportado a um passado longinquo. Os homens com os seus cajados, bonés e bigodes. As mulheres, de xaile e cara limpa de cremes. Não parecia o Portugal dos dias de hoje. E no entanto era. É. Aqui ficam as imagens, com alguns dos animais premiados, em exclusivo "Dias de um fotógrafo". Exclusivo importante, não?
9 comentários:
Reverências ao seu olhar, poeta da luz.
Tudo lindíssimo por aqui.
Se me permite, vou acompanhar seu blog.
Boa noite!
qdo comecei a ver as fotos, pensei q fossem fotos de arquivo. transportam-nos mesmo para outros tempos.
boa
*
Parecem fotos de outros tempos.
Uma grande reportagem
Kátia, seja bem-vinda por esta casa.
Sara e Daniel, de facto parecem de outro tempo. Aquelas pessoas pareciam de outro tempo. Mas é um Portugal que ainda existe, de gente que trabalha muito e parece estranhamente feliz.
gostei muito das fotos. é um exclusivo muito importante, porque este Portugal retratado é uma realidade que todos pensamos que já acabou ou que tende a acabar...
Olá Fabulosa, na verdade havia por Mesão Frio muita gente ainda nova, pelo que esta realidade ainda se manterá por algum tempo.
E ainda bem, porque um país só com cidades e computadores "magalhães", não terá grande identidade própria.
Telúricas, lindas.
A gente sente-se forte, vivo, lutador, corajoso, ao olhar para estas pessoas e o seu modo de estar.
Quebra de silêncio número 2, patologista "poeta da luz", como bem disse a Kátia: eis uma verdadeira "autópsia da alma" de uma parte tão especial do nosso país que não se limita a "parecer estranhamente feliz", é-o...
Até porque em Mesão Frio, não há gado, nada de vacas e de bois. Nenhum mesmo. É terra de vinho e de vinhas. As gentes retratadas não são do Douro, vêm de Trás-os-montes, Montalegre e outras terras do Barrosos, Alto Tãmega, Chaves, bem com alguns de Felgueiras, Lousada, Penafiel.
Em Mesão Frio há gente feliz, infeliz também. E há suficiente felicidade e saber, quem sabe em arquivo, para dar luz e alegria, aos rostos que nos visitam.
Belas fotos.
Obrigado
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