Egipto, 1991
terça-feira, 28 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Sempre!

Foto : Egidio Santos
Monumento a Catarina Eufémia, Baleizão.
Chamava-se CatarinaO Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem p'ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas p'ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
Zeca Afonso
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Com os pés na terra - 13 -
fotos do meu jardim
Regressando ao meu pedaço de terra, fica esta imagem das glicinias. Já tem um mês, mas só agora me lembrei de a publicar. Pena que o perfume não possa ir junto...
domingo, 19 de abril de 2009
E viva o Joaquim!

Foto : Egidio Santos
1991
um dia hei-de
ser um escritor
se tu meu amor
In Só Cá Vim Ver o Sol
Joaquim Castro Caldas
1956-2008
No meio dos meus arquivos eis que surgem mais três fotogramas com o Joaquim Castro Caldas. confesso que não me lembrava destas. E não sei onde foram tiradas. Com aquela bola de espelhos no tecto não me parece o Pinguim, onde tantas vezes o ouviamos a dizer poesia. Fica a recordação.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Volta já... ou não.
Linha do Corgo
Quando se fala em encerrar temporariamente uma linha de comboio para obras o povo desconfia. As vezes em que os governantes se "esqueceram" de reabrir as linhas são já muitas. Demais. Principalmente quando não falamos de Lisboa ou Porto, e sim de pequenas localidades.
Para que saibamos que para além de ser um transporte fundamental para estas povoações esquecidas, o comboio do Corgo é também uma pérola mal aproveitada em termos turisticos, aqui fica uma foto de quando ainda circulava.
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Os Putos




Vila Chã, 1991
Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
O céu no olhar, dum puto.
Uma fisga que atira ,a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser, criança
Contra a força dum chui, que é bruto.
Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens.
As caricas brilhando ,na mão
A vontade que salta ,ao eixo
Um puto que diz ,que não
Se a porrada vier, não deixo
Um berlinde abafado ,na escola
Um pião na algibeira ,sem cor
Um puto que pede ,esmola
Um puto que pede ,esmola
Porque a fome lhe abafa ,a dor.
Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens.
Ary dos Santos
segunda-feira, 6 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Exit - XXII -
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